Num mundo em que tudo o que é sólido desmancha no ar, é difícil dizer o que permanece diante da mudança incessante. Se isso é verdade para as coisas em geral, é ainda mais verdadeiro diante das inovações tecnológicas. Redes sociais explodem e implodem num par de anos. Vale o mesmo para empresas, startups, plataformas, fintechs e tudo o mais.
Diante da Babel tecnológica, surgem mil análises – muitas delas apressadas, impensadas. Exemplo disso envolve o WhatsApp. Como as pessoas passaram a usar muito essa plataforma de troca instantânea de mensagens, houve quem, rapidamente, decretasse o fim do e-mail. Muita calma nessa hora!
Os focos devem ser sempre a produção de conteúdo qualidade, de forma regular e sistemática, e a dinamização do próprio site. Sobre isso a empresa tem controle absoluto.
Os aplicativos de troca de mensagens têm um papel a cumprir, especialmente no mundo particular, pessoal. O e-mail segue, no entanto, fundamental no ambiente corporativo, onde os negócios acontecem, os projetos são tocados e o fluxo de informações segue assim de forma mais organizada por este ‘velho’ meio.
Nessa mesma linha, diante da explosão das redes sociais, como Facebook, LinkedIn e Instagram, emergiu espontaneamente na digisfera a noção de que os sites corporativos “morreram” para sempre, substituídos por esses meios mais ágeis e onde está o público.
O importante é usar bem os recursos disponíveis, entendendo o que é, como funciona e para que serve cada plataforma ou rede.
De novo, muita calma nessa hora. As redes sociais são clubes aos quais nos associamos mas cujo controle permanece nas mãos de poucos. Elas podem simplesmente sumir do mapa. Ou podem, de repente, mudar as regras, deixando milhões pendurados no alto, sem escada. Diante disso, um pouco de cautela faz bem. É melhor não colocar todas as frutas ou investimentos nesta cesta.
Há uma certa tendência nas empresas e nas suas equipes de achar que a grama das redes sociais é mais verde que a do site da empresa. Alto lá! Dá pra fazer mil coisas interessantes com o lugar ocupado pela empresa na digisfera. A grande questão é que isso envolve um plano de trabalho e uma equipe responsável por criar e postar conteúdos novos, interessantes, atraentes, vibrantes. Textos, imagens, vídeos, ilustrações.
As redes sociais são, sem dúvida, um recurso excepcional para atrair público e direcionar esse fluxo de interessados para o site da empresa. Os focos devem ser, no entanto, sempre a produção de conteúdo de qualidade, de forma regular e sistemática, e a dinamização do próprio site. Sobre isso a empresa tem controle absoluto.
Resumindo a ópera digital, é possível afirmar que o importante é usar bem os recursos disponíveis, entendendo o que é, como funciona e para que serve cada plataforma ou rede. Vamos usar as redes sociais para valorizar o site corporativo, deixá-lo vivo, dinâmico, atraente, mobilizador, um instrumento eficaz de propagação da boa imagem corporativa. Vamos lá?
Imagem: jossnatu/iStock.com