Para uma empresa, entidade ou personalidade pública, uma grave crise de imagem pode ser comparada à ruptura de uma barragem de rejeitos, como vimos acontecer recentemente no país. Os efeitos são catastróficos, podem reverberar por muito tempo e comprometer até o futuro da empresa ou entidade envolvida, por conta de prejuízos tangíveis e intangíveis.
O que antes era um pesadelo das grandes empresas se tornou, com a disseminação das mídias sociais, um problema também para as médias e pequenas. Os exemplos estão aí, disponíveis para todos. Pessoas e empresas aparecem, de repente, associadas a situações que provocam na opinião pública uma maré ativa de rejeição, que ninguém consegue segurar. Os ataques podem surgir de todos os lados, vindos de diversos atores sociais – pais de escolas, vizinhos, consumidores. Nesse momento crítico, não adianta muito “estar com a razão”. O barulho é tão grande e a situação fica tão obscura que ninguém mais sabe direito quem está com a razão.
Crises de imagem e reputação custam muito caro a qualquer empresa – e não só em termos financeiros. Os profissionais experientes no gerenciamento de crises ajudam, certamente, a combater as consequências mais devastadoras do temporal. É preciso, no entanto, reconhecer que eles não operam milagres. Seu papel é o de limitar os danos ao mínimo possível. Esse ‘mínimo’ pode, porém, não ser tão pequeno assim, a depender das circunstâncias e do desenrolar dos acontecimentos. A alternativa menos dispendiosa é evitá-las. Mas como fazer isso?
Uma resposta interessante, para prevenir as crises de imagem e reputação, é transformar a empresa em protagonista e porta-voz de sua história, capaz de se comunicar sempre, de dialogar com os seus diferentes públicos, incluindo clientes, colaboradores, parceiros, fornecedores, meios de comunicação.
Falando, ouvindo, conversando, a empresa apresenta-se como de verdade é. Nesse diálogo, ela identifica mais facilmente os problemas e as ‘cascas de banana’ no meio do caminho. E constrói uma voz autêntica, humana, que é reconhecível por seus diversos públicos.
Não se trata de vender uma imagem idealizada de si própria, pois a perfeição sempre soa falsa. Melhor é ter um rosto próprio, conhecido, com linguagem aberta, acessível, com ações que façam sentido.
As pessoas precisam entender o que a empresa faz, o que pretende fazer e porque faz desse jeito ou de outro. E, para isso, é fundamental respeitar a inteligência e as emoções das pessoas, pois o respeito pelo outro é o pressuposto básico da comunicação.
Para evitar as crises de imagem e reputação, comece a fazer agora o que é preciso ser feito. Transforme a sua empresa em protagonista e porta-voz da sua própria história. Fazendo isso todos os dias, você irá aos poucos conquistando a confiança de todos – colaboradores, clientes, potenciais clientes, fornecedores, imprensa e do público em geral. Assim, as crises de imagem vão passar longe da sua porta.
A Strada Comunicação pensa a comunicação desse jeito.
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